12.7.10

Ciência Viva - Geologia no Verão

Ciência Viva no Verão

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"Edição de 2010 (15 de Julho a 15 de Setembro)


Neste Verão, leve a Ciência na bagagem. Visite o interior de uma barragem, siga os trilhos do lobo ibérico, desça a uma mina e fique a ver estrelas com os amigos e a família. São milhares de acções gratuitas em todo o país, sempre na companhia de especialistas. Uma iniciativa da Ciência Viva, em colaboração com instituições científicas, museus, Centros Ciência Viva, associações, autarquias e empresas.

E sabia que Portugal integra uma das 25 regiões, a nível mundial, onde a conservação do património natural é essencial para preservar a biodiversidade do planeta? No Ano internacional da Biodiversidade a Ciência Viva no Verão dá-lhe a conhecer a fauna, a flora e os habitats do nosso país.

Nestas férias, a Ciência vai consigo. "



Ciência Viva no Verão 2010
O blog Profundezas... sugere as seguintes acções:

  • Quaternário Quente e Frio - 2 Milhões de anos de Alterações Climáticas
Desde a glaciação ao degelo, esta acção pretende dar a conhecer os aspectos geoclimáticos que caracterizaram a região do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, seja através da utilização de tecnologia de realidade virtual existente no Centro Ciência Viva do Alviela ou através da observação in loco. Uma viagem ao longo do tempo onde será também abordado o tema das alterações climáticas.

  • Da Arriba Fóssil da Serra dos Candeeiros às Grutas e Nascentes de Chiqueda
A acção permite observar os depósitos relacionados com um antigo litoral situado na Serra dos Candeeiros que permitem considerar a vertente ocidental como uma arriba fóssil. Nos calcários do Jurássico superior da plataforma litoral existem várias grutas no vale encaixado da Ribeira do Mogo onde também se situam as nascentes da Chiqueda que escoam as águas infiltradas na Serra dos Candeeiros.

  • Do canhão da Caranguejeira, com as águas que banharam o menino do Lapedo, às fontes do rio Lis e ao Buraco Roto
Na Ribeira da Caranguejeira veja uma nascente de águas com temperatura acima da média regional, visite um vale em canhão escavado pela ribeira, onde foi encontrado o abrigo do Menino do Lapedo, considerado um híbrido entre neandertais e humanos modernos. Conheça ainda as nascentes do Rio Lis entre Reixida e Fontes e a gruta do Buraco Roto.

  • Do Olho de Mira à Pedra do Altar e às Ventas do Diabo
Na zona de transição entre os poljes de Minde e de Alvados visita-se as antigas instalações de captação de água no interior da gruta do Olho de Mira e o poço da captação actual, com mais de 80 m de profundidade. No cimo da escarpa observa-se as falhas e dobras associadas, os calcários com sílex, o megalapiás do Penedo Padrão e as famosas Ventas do Diabo (opcional).

  • As grutas que escondem as águas subterrâneas da Serra da Arrábida
De manhã desce-se ao Focinho do Cabo Espichel observando-se a saída da Lapa das Pombas invadida pelo mar e, percorrendo um corrimão junto à arriba, entra-se nesta gruta e vê-se a entrada da Furna dos Segredos. Da parte da tarde, visitam-se os sumidouros das águas da depressão da cabeceira do Ribeiro das Terras do Risco e que levam a água até uma nascente litoral, a Gruta dos Morcegos.

  • As nascentes dos rios Almonda e Alviela e a água que forma as grutas e os tufos calcários
A acção inicia-se na nascente do rio Almonda, mostrando-se a represa onde é captada água para a fábrica da Renova, as grutas associadas e os tufos calcários que se depositaram nos terraços do rio. A parte da tarde inclui um passeio pela nascente Rio do Alviela e grutas atravessadas pela ribeira de Amiais, com referência ao enquadramento geológico e aos problemas de contaminação das águas.


  • Grutas e Nascentes de Porto de Mós
A acção inicia-se com a visita à Fórnia. Durante o percurso, observam-se aspectos da circulação de águas subterrâneas nas regiões calcárias. De seguida visita-se a gruta da Cova da Velha. À tarde, o percurso passa pelo Polje de Alvados, Portela e visita-se a Gruta da Mouração. A acção termina com a passagem pelas nascentes cársicas do rio Lena.

  • Passeio pela Serra de Montejunto entre o anfiteatro de Pragança e o Vale das Rosas
A acção consiste numa caminhada desde Pragança até ao miradouro de Salve-Rainha, sobre o anfiteatro de Pragança. Após passagem pela Gruta de Salve-Rainha atinge-se o topo da serra, donde se desfrutam panorâmicas a perder de vista pela Bacia do Tejo. A descida faz-se pelo Vale das Rosas que se estreita em apertada garganta à passagem pela Falha de Montejunto, com interessantes aspectos tectónicos.

  • Grutas e nascentes do vale em canhão do Rio Ota e de Alenquer
A acção inicia-se no vale em canhão formado pelo Rio da Ota, onde se observam as paredes verticais e as cascalheiras. Visita-se ainda a captação de água da margem direita, discutindo-se as condições de aparecimento de nascentes neste local. Pode-se observar o Monte Redondo, cuja existência esteve ameaçada com a possível construção do aeroporto na Ota. Em Alenquer visitar-se-á a Lapa dos Morcegos.

  • Grutas da Praia da Adraga e Pedra d_Alvidrar, com a serra de Sintra à vista
Desde a Praia da Adraga até à Pedra d’Alvidrar existem grutas com diferentes géneses. O espectacular Fojo da Adraga é resultante do desmonte das rochas vulcânicas intruídas nos calcários. A gruta da Pedra d’Alvidrar constitui um conjunto de galerias abertas ao longo das camadas muito inclinadas. Também se poderá visitar os campos de lapiás de Negrais, Maceira e Pedra Furada e as grutas de Olelas.

  • A Lapa da Ovelha, a Pincha de Minde e o Regatinho
O Polje de Minde é uma grande depressão cársica com inundações periódicas. Na vertente será visitada a Lapa da Ovelha, a litologia e a tectónica responsáveis pela génese do polje. No fundo observar-se-á a “pincha”, um depósito lacustre relacionado com a evolução quaternária, um sumidouro e a Gruta do Regatinho, uma das nascentes responsáveis pelas inundações periódicas.

  • Dinâmica fluvial de Alvega ao Agroal
Visita guiada à Ribeira de Seiça, abordando temas da geologia, geomorfologia, sedimentologia, hidrologia e hidrogeologia, dando a conhecer parte do percurso da ribeira e sua envolvente nas vertentes referias, geralmente desconhecidas do público.

  • Argilas ou Barro: das profundezas da Terra até às nossas casas.
As argilas são materiais de natureza geológica, com inúmeras utilizações em função das suas
propriedades.Esta acção tem como objectivo seguir o percurso desta matéria prima, desde a sua extracção até ao produto final usado no nosso dia a dia. Os participantes terão oportunidade de executar as suas próprias peças cerâmicas, de as pintar. Irão trabalhar com um oleiro tradicional.

  • As Pedreiras do Cabo Mondego - seu impacte e recuperação ambiental
Análise e enquadramento geológico das pedreiras e das antigas minas de carvão do Cabo Mondego e vias para a sua recuperação ambiental.

  • Geologia à beira-mar: Histórias geológicas de Peniche
Serão apresentadas evidências baseadas na leitura de rochas carbonatadas que nos permitem entender a evolução do ambiente e vida marinha ocorridos em Portugal durante o Jurássico inferior. O registo sedimentar inclui um conjunto de argumentos que comprovam interacções entre a atmosfera e o oceano, entre as quais, um evento à escala global que terá resultado na extinção de invertebrados marinhos.

  • Viagem ao Centro da Terra
Há 350 milhões de anos, a região onde se encontra o Lousal era o fundo de um oceano que albergou vulcanismo, sedimentação marinha característica e actividade hidrotermal submarina. Foi nesse ambiente que se formaram os minérios de sulfuretos maciços ricos em pirite que, durante 100 anos, os mineiros retiraram do interior da terra para deles se extrairem recursos como o enxofre e cobre.

  • À descoberta do interior da Ilha de São Miguel
A riqueza da Gruta do Carvão reside, sobretudo, na grande variedade de aspectos geológicos, com estruturas e fenómenos típicos do vulcanismo que nela se podem observar. Pretende-se proporcionar uma visita guiada à referida gruta, precedida de uma explicação sobre o enquadramento geológico da mesma na ilha e sobre a sua formação, bem como a divulgação de um código de conduta para quem visita grutas.


Biologia no Verão
2010

  • A encosta do Castelo de Paderne - Um jardim de aromas natural
Durante uma manhã, iremos efectuar um percurso ao longo da encosta do Castelo de Paderne, onde vamos procurar conhecer a diversidade de plantas silvestres aromáticas que aí ocorrem. Observar estruturas secretoras à lupa e relacioná-las com adaptações ecológicas ao clima mediterrânico.

  • No trilho das Euphorbias gigantes - particularidades da flora da Arrábida
A Arrábida/ Espichel constitui um exemplo notável da vegetação mediterrânica, onde ocorrem vários endemismos e espécies de floras reliquiais. Ao longo de um percurso pedestre pelas arribas da vertente Sul do Cabo Espichel, vamos observar as formações vegetais que ocupam estes habitats. Focaremos também aspectos relacionados com adaptações ecológicas e história evolutiva da vegetação mediterrânica.

  • Alviela - da serra à lezíria


Alviela… antes de mergulhares no Tejo, depois de saíres da serra, que maravilhas guardas? É com base nesta pergunta que iremos fazer o percurso deste rio, desde a sua Nascente até à Foz. Pelo caminho serão abordados os aspectos geológicos, biológicos (fauna e flora), património cultural associado (azenhas, moinhos e aqueduto) e a relação do Homem com o rio (agricultura, industrias vs poluição).


Mais informação e inscrições: Ciência Viva
Não perca também: Biologia no Verão; Astronomia no Verão; Engenharia no Verão; Ciência e património

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