A criança de Taung, um australopiteco que morreu há cerca de dois milhões de anos, encontrado há 80 anos na África do Sul, foi morta por uma águia, revelou hoje, em Joanesburgo, o investigador norte-americano Lee Berger.
A criança de Taung foi morta [aos três anos e meio de idade] por uma águia", afirmou Berger numa conferência de imprensa na Universidade de Witwatersrand, baseando-se em investigações realizadas nos últimos dez anos.
De acordo com o investigador, esta descoberta tem uma importância crucial no estudo do processo de evolução, na medida em que vai ao encontro da hipótese de que os principais predadores dos antepassados do Homem eram as aves.
"Nós éramos presas das aves e isso moldou o nosso comportamento", desde o caminhar ao viver em grupo, explicou Berger.
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"Isto mostra que nunca devemos deixar de investigar. Só porque alguma coisa foi estudada durante anos [e o crânio de Taung é, talvez, o fóssil de hominídio mais analisado do mundo] isso não quer dizer que não se possam descobrir coisas novas", disse Berger.
Artigo completo em: Publico.clix.pt
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