22.6.05

Percorrer os caminhos do fogo















Para um espeleólogo, que como eu, está habituado a percorrer os caminhos da água, a vulcanoespeleologia surge como um "ambiente cavernícola estranho".

Embora os milhares de anos que nos separam da formação de algumas destas cavidades permitam fenómenos ligados ao armazenamento e escoamento de águas, nas chaminés vulcânicas e nos tuneis de lava, um espeleólogo percorre os caminhos outrora percorridos por lavas incandescentes, os caminhos do fogo...

Desde a cor negra dos estalactites, à ausência da morfologia cársica, em geral, as grutas em rochas vulcânicas não têm o encanto das nossas...

3 comments:

Anonymous said...

Aqui não concordo consigo. Todas as grutas sejam em que rocha forem têm encanto. As vulcânicas têm para mim um encanto especial exactamente por serem como diz "o caminho do fogo", e, não pense que têm menos espeleotemas que as calcárias. Mas claro para quem está habituado às ditas grutas calcárias é algo dificil compreender e admirar as vulcânicas.
Mas sou suspeito pois tudo o que seja gruta para mim é ESPELEO.

Avô Cavernoso

Anonymous said...

O carso tem mais encanto...

Anonymous said...

Tb acho q sim o Carso é o Carso.

LN