Foto: S.Reboleira, Algar do Ladoeiro PNSAC, Janeiro 2008
Scientific name: Rhinolophus ferrumequinum (Schreber, 1774)
Common name: Greater horseshoe, Morcego de ferradura Grande
O segundo maior morcego que habita as grutas e algares de Portugal!
"MORFOLOGIA EXTERNA: Trata-se da maior espécie europeia pertencente a este género. As membranas alares são castanhas escuras. Nas estruturas membranosas que rodeiam o nariz, as margens da sela são fortemente côncavas, formando um ápice arredondado e o processo conectivo é redondo e salienta-se aproximadamente o mesmo que a sela.
Pelagem: O seu pêlo é castanho claro, com as extremidades mais escuras no dorso. PESO E DIMENSÕES: Comp. cabeça-corpo: 57-71 mm; Comp. cauda: 35-43 mm; Comp. antebraço: 54-61 mm; Envergadura: 350-400 mm; Peso: 17-34 g.
DIMORFISMO SEXUAL: Inexistente.
VOCALIZAÇÕES: Sinais de frequência constante (77-83 kHz) e longa duração (30-40 ms).
LONGEVIDADE: Idade máxima registada de 30 anos.
Estatuto de Conservação:
Global (IUCN 1994): LR/nt (Baixo Risco/próximo de ameaça)
Nacional (Cabral et al. em publ.): VU (Vulnerável)
Espanha (Blanco JC & González JL (eds.) 1992): VU (Vulnerável)
Protecção legal:
o Decreto-Lei nº 140/99, de 24 de Abril, Anexo B-II B-IV, transposição da Directiva Habitats
(92/43/CEE), de 21 de Maio de 1992
o Decreto nº 103/80, de 11 de Outubro, transposição da Convenção de Bona, Anexo II
o Decreto-Lei nº 31/95, de 18 de Agosto (aprovação do Acordo sobre a Conservação dos Morcegos na Europa)
o Decreto-Lei nº 316/89, de 22 de Setembro, transposição da Convenção de Berna, Anexo II
Distribuição:
Global: Distribui-se pela Eurásia temperada, da Península Ibérica ao Japão, e do Noroeste africano à
Índia.
Requisitos ecológicos:
Habitat: Espécie ubiquista, parece utilizar qualquer meio, preferindo zonas arborizadas com espaços
abertos. As colónias de criação abrigam-se principalmente em grandes edifícios, mas
também em grutas e minas, locais onde estes animais em geral hibernam.
Alimentação: Parece caçar essencialmente em zonas bem arborizadas, utilizando ocasionalmente
áreas abertas próximas destas. A sua dieta é essencialmente constituída por grandes insectos, especialmente borboletas nocturnas e escaravelhos. Caça em voo geralmente baixo e lento, podendo planar e capturar insectos do solo.
Reprodução: A maturidade sexual desta espécie é particularmente tardia - nas fêmeas é atingida no
terceiro ou quarto ano de idade e nos machos a partir do segundo ano - pelo que muitas vezes os
indivíduos morrem antes de se reproduzir. Por outro lado, as fêmeas adultas podem não criar todos os
anos. Os nascimentos ocorrem em Junho (uma cria por fêmea).
Tal como outras espécies de morcegos, é considerada frágil: por um lado, tem uma reduzida capacidade de recuperação (conferida por uma muito tardia maturidade sexual e uma baixa taxa de reprodução); por outro, o seu carácter colonial, sobretudo durante a época de criação (forma colónias que podem, em alguns casos, ultrapassar a centena de indivíduos) torna-a sensível a problemas que possam ocorrer nos poucos abrigos que ocupa.
Ameaças:
A destruição e perturbação dos abrigos é o principal factor de ameaça para esta espécie. A perda de abrigos pode ocorrer através do bloqueio das entradas de minas ou grutas por vegetação, derrocadas ou colocação de gradeamentos inadequados, ou ainda através da destruição ou recuperação descuidada de edifícios. A perturbação dos abrigos é particularmente grave em períodos críticos, como a criação e hibernação.
A destruição de florestas de folhosas autóctones, resulta na redução das áreas de alimentação disponíveis provocando a redução dos efectivos por alteração da composição da comunidade de insectos, base da dieta desta espécie.
A poluição resultante da intensificação da utilização de produtos químicos na agricultura, pecuária e silvicultura, nomeadamente pesticidas e fertilizantes, pode provocar a redução da comunidade de insectos, diminuindo os recursos tróficos, e o envenenamento de adultos e juvenis. A acumulação de compostos tóxicos nas fêmeas torna-se particularmente grave no período de gestação e amamentação das crias, comprometendo a taxa de sobrevivência destas.
A destruição das galerias ripícolas, bem como de outras estruturas arbóreas, em bordaduras de caminhos e em parcelas agrícolas, poderá resultar na alteração da composição e abundância da comunidade de insectos, presas desta espécie.
O atropelamento pode ser um factor de mortalidade significativo para esta espécie, dado tratar-se de uma espécie de voo baixo, efectuado muito próximo do solo. Pela mesma razão, a utilização de vedações rematadas no topo com arame farpado pode ser responsável pela mortalidade de indivíduos desta espécie.
A má imagem dos morcegos pelo Homem, associada a mitos e superstições, promoveu a perseguição
directa a este grupo."
Info: ICNB e ICNB
More info: Bio.bris.ac.uk
Conservation: IUCN Red List
Pelagem: O seu pêlo é castanho claro, com as extremidades mais escuras no dorso. PESO E DIMENSÕES: Comp. cabeça-corpo: 57-71 mm; Comp. cauda: 35-43 mm; Comp. antebraço: 54-61 mm; Envergadura: 350-400 mm; Peso: 17-34 g.
DIMORFISMO SEXUAL: Inexistente.
VOCALIZAÇÕES: Sinais de frequência constante (77-83 kHz) e longa duração (30-40 ms).
LONGEVIDADE: Idade máxima registada de 30 anos.
Estatuto de Conservação:
Global (IUCN 1994): LR/nt (Baixo Risco/próximo de ameaça)
Nacional (Cabral et al. em publ.): VU (Vulnerável)
Espanha (Blanco JC & González JL (eds.) 1992): VU (Vulnerável)
Protecção legal:
o Decreto-Lei nº 140/99, de 24 de Abril, Anexo B-II B-IV, transposição da Directiva Habitats
(92/43/CEE), de 21 de Maio de 1992
o Decreto nº 103/80, de 11 de Outubro, transposição da Convenção de Bona, Anexo II
o Decreto-Lei nº 31/95, de 18 de Agosto (aprovação do Acordo sobre a Conservação dos Morcegos na Europa)
o Decreto-Lei nº 316/89, de 22 de Setembro, transposição da Convenção de Berna, Anexo II
Distribuição:
Global: Distribui-se pela Eurásia temperada, da Península Ibérica ao Japão, e do Noroeste africano à
Índia.
Requisitos ecológicos:
Habitat: Espécie ubiquista, parece utilizar qualquer meio, preferindo zonas arborizadas com espaços
abertos. As colónias de criação abrigam-se principalmente em grandes edifícios, mas
também em grutas e minas, locais onde estes animais em geral hibernam.
Alimentação: Parece caçar essencialmente em zonas bem arborizadas, utilizando ocasionalmente
áreas abertas próximas destas. A sua dieta é essencialmente constituída por grandes insectos, especialmente borboletas nocturnas e escaravelhos. Caça em voo geralmente baixo e lento, podendo planar e capturar insectos do solo.
Reprodução: A maturidade sexual desta espécie é particularmente tardia - nas fêmeas é atingida no
terceiro ou quarto ano de idade e nos machos a partir do segundo ano - pelo que muitas vezes os
indivíduos morrem antes de se reproduzir. Por outro lado, as fêmeas adultas podem não criar todos os
anos. Os nascimentos ocorrem em Junho (uma cria por fêmea).
Tal como outras espécies de morcegos, é considerada frágil: por um lado, tem uma reduzida capacidade de recuperação (conferida por uma muito tardia maturidade sexual e uma baixa taxa de reprodução); por outro, o seu carácter colonial, sobretudo durante a época de criação (forma colónias que podem, em alguns casos, ultrapassar a centena de indivíduos) torna-a sensível a problemas que possam ocorrer nos poucos abrigos que ocupa.
Ameaças:
A destruição e perturbação dos abrigos é o principal factor de ameaça para esta espécie. A perda de abrigos pode ocorrer através do bloqueio das entradas de minas ou grutas por vegetação, derrocadas ou colocação de gradeamentos inadequados, ou ainda através da destruição ou recuperação descuidada de edifícios. A perturbação dos abrigos é particularmente grave em períodos críticos, como a criação e hibernação.
A destruição de florestas de folhosas autóctones, resulta na redução das áreas de alimentação disponíveis provocando a redução dos efectivos por alteração da composição da comunidade de insectos, base da dieta desta espécie.
A poluição resultante da intensificação da utilização de produtos químicos na agricultura, pecuária e silvicultura, nomeadamente pesticidas e fertilizantes, pode provocar a redução da comunidade de insectos, diminuindo os recursos tróficos, e o envenenamento de adultos e juvenis. A acumulação de compostos tóxicos nas fêmeas torna-se particularmente grave no período de gestação e amamentação das crias, comprometendo a taxa de sobrevivência destas.
A destruição das galerias ripícolas, bem como de outras estruturas arbóreas, em bordaduras de caminhos e em parcelas agrícolas, poderá resultar na alteração da composição e abundância da comunidade de insectos, presas desta espécie.
O atropelamento pode ser um factor de mortalidade significativo para esta espécie, dado tratar-se de uma espécie de voo baixo, efectuado muito próximo do solo. Pela mesma razão, a utilização de vedações rematadas no topo com arame farpado pode ser responsável pela mortalidade de indivíduos desta espécie.
A má imagem dos morcegos pelo Homem, associada a mitos e superstições, promoveu a perseguição
directa a este grupo."
Info: ICNB e ICNB
More info: Bio.bris.ac.uk
Conservation: IUCN Red List
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