Afinal, a montanha mais alta do mundo mede menos 3,7 metros. A conclusão foi divulgada por Chen Bangzhu, director do Departamento Chinês de Cartografia, organismo que realizou as novas medições ao monte Everest.
Um grupo de cientistas do Departamento Chinês de Cartografia estiveram entre os meses de Março e Junho no monte Everest para averiguar se a montanha sagrada tinha "aumentado". As conclusões do estudo revelaram exactamente o contrário. Segundo os investigadores, o monte mais alto do planeta (com 8.844,43 metros acima do nível do mar) mede afinal menos 3,7 metros. Esta constatação resulta do cruzamento da informação actual com os dados da primeira mediação cartográfica realizada, pela primeira vez, há 30 anos.Em conferência de imprensa, o director do Departamento Chinês de Cartografia, Chen Bangzhu, assegurou que não se pode afirmar que o Qomolangma (como é conhecido pelos tibetanos) está a diminuir. «Não podemos chegar à conclusão de que o Everest está mais 'pequeno' porque têm existido problemas ao nível da monitorização face às anteriores medições» , sustentou. Ainda assim, aquele responsável mostrou-se confiante nos resultados obtidos pela sua equipa e defendeu: «a informação de que dispomos é, até agora, a mais pormenorizada e precisa» a nível mundial.
Se o Monte Everest 'encolheu ou não' não existem ainda certezas. Porém, os investigadores são praticamente unânimes em afirmar que os seus glaciares estão a regredir no lado chinês devido ao aquecimento global.
Notícia e foto, retirada de: Mundopt.com
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